sexta-feira, 22 de maio de 2015

Morla, a tartaruga

Neste castelo de pedra, sem tapetes nem pêlos, impera o vagar e o camarão seco.


(Um dia postarei a fotografia de uma melga.)
 
 
"- Ouve lá - gorgolejou Morla, - nós somos velhas, pequeno, velhas demais. Já vivemos bastante. Já vimos muito. Para quem sabe tanto como nós, nada é importante. Tudo se repete eternamente, dia e noite, Verão e Inverno; o mundo está vazio e não tem significado. Tudo se move em círculos. O que aparece tem de desaparecer, o que nasce tem de morrer. Tudo passa, o bem e o mal, o estúpido e o inteligente, o belo e o feio. Tudo é vazio. Nada é real. Nada é importante." (História interminável)

8 comentários:

  1. Gosto de tartarugas e de histórias intermináveis :)
    Bom dia :)

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  2. Querida Just Things,
    Aquilo que não tem fim apela à eternidade e, logo, à fantasia. Gosto de todas as histórias, mesmo daquelas que acabam com um fim que não me agrada.
    Bom dia,
    Outro Ente.

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    1. Confesso que fico muito irritada quando o fim não me agrada. :)

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    2. É reescrevê-lo. Lembro-me da primeira que o fiz. Foi com o conto Abyssus Abyssum de Trindade Coelho.

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  3. Histórias intermináveis rimam bem com tartarugas.
    Bom fim de semana.

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    1. Bem visto querida Mia. Eu gosto do seu vagar sem fim e ela atura-me as histórias. Talvez isso explique uma década de convivência pacífica.
      Retribuo-lhe o desejo de um bom fim de semana, que agradeço.
      Outro Ente.

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  4. :))))
    Histórias que nunca mais acabam remetem-me para "As mil e uma noites".
    Gosto de histórias, muito. Haja lugar à imaginação e à criatividade!

    Beijos, caro Ente, e uma boa tarde. ;)

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    1. Querida Maria Eu,
      Por aqui, histórias conjugam-se na primeira pessoa do plural.
      Um beijo,
      Outro Ente.

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