quinta-feira, 3 de março de 2016

Assimilações

Um dos perigos da reestruturação de um serviço é a possibilidade de perder um bom técnico para ganhar um mau chefe. Mudar as designações dos serviços ou passar a chamar "diretor de núcleo" ao anterior "chefe de secção" é palha. São as pessoas que fazem os lugares. Importa-me pôr o Nunes no lugar do Ferreira e transferir  competências da divisão A, onde se tornaram residuais, para a C, onde serão rentabilizadas pela Carla. Costumava dizer que não se começa a jogar com o bispo entalado entre a torre e o cavalo. Deixou de ser preciso dizê-lo. Já ninguém me apresenta organogramas sem nomes. Agora, olho para a estrutura que aprovei e penso que não é só de poeta e louco que tenho um pouco.

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Querida Mais Picante,
      Deveria ser bastante mais simples. Há duas questões que "atrapalham" um bocado: um bom técnico não perceber porque não é promovido a chefe e um chefe não perceber porque um bom técnico pode ganhar mais do que ele. A "hierarquia" deveria estar mais ligada às competências pessoais do que ao prestígio social. Não é muito fácil, não.
      Um beijo,
      Outro Ente.

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