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segunda-feira, 16 de março de 2015
Casamento feliz e fecundo
"É verdade que a emancipação da mulher a masculiniza, desprezando as características femininas, no esforço obsessivo de as provar capazes em jogos de homens. É verdade que, em nome da liberdade sexual radical, se abandonam dignidade e equilíbrio, sacrificando essa liberdade no altar do deboche. (...)
Quem vê a vida como projecto de poder, promoção ou prosperidade, quem toma como finalidade da existência a realização na carreira e prazer, nunca enfrentará os enormes sacrifícios exigidos por um casamento feliz e fecundo." (J. César Neves, Destino fora de casa)
Como não podia deixar de ser, o opinante que escora o bom casamento no sacrifício, termina com uma citação bíblica. É absolutamente despropositado fazer um tal aproveitamento, como que para se cobrir com uma virtude emprestada. Afinal, a igreja católica alterou os seus cânones, tendo passado a definir o casamento como a união que tem por fim, em primeiro lugar, o bem dos cônjuges e, só depois, a geração e educação da prole, que antes figurava como objetivo único.
Estarrecedor.
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J. César Neves é...como dizer? Um serzinho que pulula por aí, amparado por quem quer usá-lo para atrair a atenção de um certo público de antanho. Costumo referir-me a ele como "o César das Neves, coitadito".
ResponderEliminarBeijos, Ente. :)
Coitadinho? Coitadinho de quem tem de o aturar... Também dispenso os pensamentos bafientos do senhor.
EliminarQuerida Maria Eu,
ResponderEliminarSempre ouvi dizer que coitado é corno.
Havendo propriedade no epíteto, estaria explicada a diarreia escrita.
Boa noite,
Outro Ente.
Isso do bem dos cônjuges é relativo ou não?
ResponderEliminarQuerida Til,
EliminarO cânone 1055 estabelece como fim do matrimónio o bem comum dos cônjuges. Tanto assim, que a sua exclusão pode ser causa de nulidade. E nisto nada há de relativo. Na realidade, o direito matrimonial canónico avançou muito com o Concílio Vaticano II.
Boa noite,
Outro Ente.