terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Ternura

Ouvi, esta manhã, falar do aniversário de David Mourão-Ferreira. E logo assomou a ladainha dos póstumos natais. Mas, pungente em mim, foi o sabor de uma paixão:
Desvio dos teus ombros o lençol,
Que é feito de ternura amarrotada,
Da frescura que vem depois do sol,
Quando depois do sol não vem mais nada...
Há perfumes que chamam pessoas. Músicas que lembram situações. Em mim, são as palavras que evocam as paixões.

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