quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

É capaz de ser melhor

Recebo uma dessas revistas que gosto de folhear. Eu, que até nem sou dado a revistas, pego nela com expectativa. Afinal, é uma daquelas "só para os melhores", que afaga o ego e apela ao elitismo do clã dos cavalheiros. Desta vez, começo a ler o editorial e percebo logo que algo mudou, e não foi só a fotografia do dono. Vou perdendo o entusiasmo com o pedantismo e o cheiro a mofo, que me enjoa. Persevero  na leitura de um texto claramente escrito por um homem que, não sabendo ser o que é, aspira a ser nem sabe bem o quê, mas que nunca saberia ser. Chego ao parágrafo final e deparo-me com um "latinismo" tão pretensioso quanto forçado. Quando alguém se valer do nome de família para se definir com importâncias, e não tiver outro argumento senão "nomen est omen", seja lá o que isso for e valha o que valer, convirá que se rodeie de anónimos que saibam emendar o "nomen est omne" e rir de brocardos tão vazios como os nomes e as palavras sem mais nada.
Sendo uma revista de imagens não literárias, talvez volte a ela...

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