Esta manhã ligaram da livraria do eci, informando da chegada da encomenda. Munido do canhoto, aproveitei uma pausa para ir buscar os livros que aguardava. Enquanto papagueava o número que me identifica como contribuidor-pagador: permite que lhe fale de um livro? Permito, qual livro? Permita que o vá buscar. Acho que ia gostar deste. Ai sim? Pois, como leva aquele ali... Levo este também. Leva? Sorri-se enquanto pergunta como quem afirma. Já ouviu falar? Não ouvi. Pode ir à internet ver. Vou fiar-me na sua palavra. Ah, responde como quem é elogiado. Lembrei-me, então, do texto de Elbert Hubbard a propósito da carta a Garcia. Do louvor ao Rowan, de quem ninguém ouve falar. A todos os Rowans ninguém. Da lição moral que tece o Hubbie. (Bom trabalho Rowanzitos.) Da que teço eu. (A uns o trabalho, a outros a fama.) Da que tecemos nós. ( )
A lição moral é como a água benta: cada um toma a que quer... desculpem a confusão, isso é a presunção.
A questão que se impõe, superior a qualquer outra (até a da moral): que livro era esse o que recomendaram?
ResponderEliminarNão me diga o livro que comprou, deixe-me pôr no lugar do empregado da caixa que lhe adivinhou (ou tentou, fingiu que tentou, disfarçando a necessidade de cumprir objectivos) o gosto.
Querida Mirone,
ResponderEliminarO livro recomendado é "Um eremita nos Himalaias" de Paul Brunton.
Como reconheci no post, nunca tinha ouvido falar dele, pelo que ainda não sei se gosto.
Se adivinhar o que eu escolhi e que baseou a sugestão, merece um prémio.
Um beijo,
Outro Ente.
O ensinamento espiritual, e declaro que o que me prende mesmo é o "ensinamento", deixa-me de pé atrás. Há ali qualquer coisa de Paulo Coelho.
EliminarA sua escolha: "Caderno Afegão" da Tinta da China?
Ou um outro "Caderno..." da mesma editora.
EliminarIsso do "ensinamento" não está na capa. Não sei se tem semelhanças com PC nem vou presumir que nunca o li. Li Brida. Até ao fim. Vou dar-lhe pistas: o título tem uma palavra. O tema é dos que mais gosto. O autor é um dos estrangeiros que mais aprecio. Não é da Tinta da China. Li o do meu pai há uns 20 anos e já nessa altura não era novo.
EliminarSabe que me vai ter à perna enquanto não descobrir.
EliminarMas eu digo-lhe assim que quiser.
EliminarEntretanto lembre-se que eu tive de o encomendar.
Também lhe dou mais pistas, se preferir. Diga o que quer saber. Jogamos?
Claro que jogamos. Se eu quisesse perguntar tê-lo-ia feito no primeiro comentário. Estou a colocar-me no papel do empregado que achou, pelos livros que levou, que haveria de gostar também de Um Eremita nos Himalaias.
EliminarSiddartha, Hermann Hess.
EliminarBingo.
EliminarParabéns.
Hermann Hess é também um dos meus favoritos.
Eliminar(a sério? acertei? ou está a despachar-me?)
Hesse é muito bom. Mas a menina foi excepcional. Não compreendo as questões e não a enganaria.
EliminarSe algum dia jogarmos party&co, seremos equipa.
bater-me -ei como se a minha vida disso dependesse, não gosto de perder, nem a feijões.
EliminarFica combinado. Não duvido da sua vitória.
EliminarUm beijo de boa noite para a Mirone perspicaz.
Duas vezes o mesmo erro, é preciso ter-se convicção. Hesse*.
ResponderEliminarMero lapso de escrita. Nenhuma calamidade.
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