Ver a beleza no pescoço tenso da jovem flautista e sentir-lhe as carícias dos dedos. Encanto. Ver o esforço no suor das têmporas do amish contrabaixista que se enrola nas suíças e sentir-lhe o treino. Todo. Ver a concentração no sobrolho franzido do violinista japonês e sentir que o mestre de shaolin se elevou. Inteiro. Ouvir Franz Von Suppé e cavalgar com Lucky Luke em direção ao pôr-do-sol. Só.
A emoção é uma experiência presencial. A experimentação da emoção distingue os que vão aos concertos daqueles que, sabendo a ciência toda, optam, invariavelmente, por ir dormir.
A emoção do directo, da observação do detalhe, ainda que depois se fique de olhos fechados, não tem igual!
ResponderEliminarBeijos, caro Ente, e um excelente dia. :)
Querida Maria Eu,
EliminarCostumamos ouvir música enquanto... descemos no elevador, conduzimos, trabalhamos...
Música em concerto, não tem nada a ver. Aprende-se música de muitas formas. Mas aprende-se a gostar de música na presença indisputada, com pele de galinha e garganta apertada.
Uma boa semana,
Outro Ente.
Quando a música toca a pele, tudo fica perfeito. :)
ResponderEliminarbeijos
Querida Just Things,
EliminarComo o peter pan que nos eleva.
Bom dia,
Outro Ente.