quinta-feira, 23 de abril de 2015

Taumatrópio pueril de perdas e ganhos em aventadas qualidades e realidades inventadas

Sem apócrifos eleitos, não haverá mais greves. Sem 25 de Abril também não. É um porvir sempre em devir, a superioridade moral. Gosto de borrachas brancas e lápis afiados. Só assino com a minha caneta. Votar ou eleger, deliberação ou decisão? Há entregas que, com boa razão, só se fazem à 6ª. Na próxima não. Está bom para a canoagem. Na última vez em que surfei no deserto fiquei sem conseguir mexer-me. Esta manhã, duas senhoras airosas atravessavam a estrada rindo de braço dado, numa galhofa de seis anos, em local de travessia impossível. Impossível é não dar passagem a quem ri assim. Talvez passem algumas ideias, apesar da desconfiança provocada pela exaltada apresentação. Tenho de conseguir ver sem me rir. Não sei se consigo. Falam-me em milhões e penso logo que rimam com...

8 comentários:

  1. Tostões.
    (lá se foi a inspiração para o almoço).
    Outro Ente, assim uma pessoa fica inibida.

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    1. How polite, my dear.
      Se fosse tostões teria escrito.
      De resto, não percebi nada. Pensar em tostões tira-lhe a inspiração?
      Beijos,
      Outro Ente.

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  2. Outro Ente!
    Ao ler este seu post lembrei-me da possibilidade de ser o senhor que estava atrás de mim hoje de manhã nos semáforos da minha rua... Já cá volto contar-lhe do que se trata.
    Até já!

    (Corações?)

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    1. Querida NM,
      Deixe-me adivinhar: bem-educado e bem-apessoado, elegante e simpático, um sonho de homem?
      Até já,
      Outro Ente.

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    2. Ahahahahahahah Não necessariamente querido Outro Ente, não necessariamente... :DD

      Bem, dizia-lhe eu de manhã que o Outro Ente me lembrava alguém que se tinha "cruzado" comigo umas horas antes e passo a explicar porquê. O nosso seria aí o quinto carro parado na fila do semáforo. Eu ia levar os meus filhos à escola e na rádio começou a tocar um música da moda e muito dançável. Nisto eu começo a cantar e a dançar, bato palmas e ponho os braços no ar, logo seguida pelo mais velho que entra sempre na paródia. Começamos ambos a puxar pelo bebé que entra na galhofa e começa a bater palmas e nós três a rir como perdidos em amena cavaqueira. Enfim... Olhe... Figurinhas!
      Nisto olho em frente e já não vejo carros e o semáforo, lá ao fundo, passa de verde a vermelho. Ainda esbocei uma aceleradela, mas claro que de nada valeu. Depois olho para o retrovisor... Ninguém me tinha apitado. Levanto a mão a pedir desculpa ao senhor que estava atrás de mim... Este levanta a mão com um sorriso simpático, acena um "Não faz mal." enquanto encolhe levemente os ombros... Mesmo como quem diz: "Ia lá eu interromper-lhe a diversão!"

      Pronto. Foi só isto. Deixou-me bem disposta. Não me apitaram para eu me rir à vontade com os meus filhos e isso deixou-me bem disposta.

      Boa noite!

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    3. Querida NM,
      Considerando as circunstâncias, não poderia ter-me feito melhor elogio.
      Obrigado,
      Outro Ente.
      PS - Não conduzo o lamborghini fora da herdade.

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  3. Calções?
    Só com milhões se poderia fugir para uma praia bem longe daqui.
    Estou tesa. Falta muito para o fim do mês?

    (Este debitar de posts assim nesta qualidade de zénite só me dá para abardinar. Há que fazer um certo equilibro entre posts e comentadores. Tudo muito em bom afugenta a clientela.)

    Bom dia Ente.

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    1. Querida Uva Passa,
      Se fosse calções, porque não o teria escrito? Não. É uma palavra feia.
      Também já li essa de as pessoas não temerem o fim do mundo mas o fim do mês.
      (Um Barda Pinot Noir? Acompanho.)
      Beijos,
      Outro Ente.

      Beijos,
      Outro Ente.

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