quarta-feira, 15 de abril de 2015

A culpa do caixote do lixo

Dou por mim a olhar o singelo balde, encolhido dentro do armário e acossado na porta, envergonhado da sua funcionalidade.
Apercebo-me da importância de ter dois, três, tantos quantas as cores primárias, legendados, manipulados, arrumadinhos, atulhados com singular embalagem de papa plebeia.
Num rasgo de generosidade, segreda-me Ártemis que a avaria do combinado é sinal para mudar a cozinha. Tudo para o lixo, que há-de ser contentor maior.
Vendo bem, basta-me o baldinho de praia. Ainda gosto de construir castelos de areia.

3 comentários:

  1. Sou muito sensível à questão dos caixotes do lixo.
    Lá em casa tenho 3 alinhados. Lixo orgânico, embalagens e papel.
    Não cabem dentro do armário.
    3 gatos pingados e não imagina o caro amigo a lixarada que ali se faz. Não sei onde se vai buscar tanta porcaria para deitar fora.

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    1. Querida Uva Passa,
      A acreditar nas teorias que ligam o lixo produzido pelas famílias ao respetivo consumo, será tudo uma questão de consumismo.
      E, já agora, não era apenas uma gata?
      Beijos,
      Outro Ente.

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    2. Não sou nada consumista. Aliás sou uma fona do pior. Por isso esta minha perplexidade. 3 caixotes para 3 gatos pingados grandes (e uma pequenina).

      Devo estar a fazer alguma coisa mal...
      Abraço

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