Se pudesse bastar-me com "a mais bela" da festa de Peleu e Tétis, como Páris; se a minha dúvida não fosse inabalável e persistente; se a demanda fosse menos exótica e genuína; se não me perdesse em excessos de vendaval e em volubilidades da vida; se acreditasse em absolutos inviáveis, em perplexidades prolixas, em distâncias da certeza; se calasse as desconfianças extravagantes, até de mim...
Entretanto, basto-me com pão com queijo; amazonas deslumbrantes, porvires de graça; temperos do frio; terras férteis semeadas, como dantes; noites imensas; génios sem ansiedades; memórias diletantes e coleções de variados amores.
O poeta Juvenal diria pão e circo, mas não falta aí o vinho (com água).
ResponderEliminarDesfrute então meu caro
Meu caro Urso,
EliminarNem só de pão vivo.
Um abraço,
Outro Ente.
Por vezes os olhos tropeçam-me... Não é que estava a ler "basto-me com pão com queijo, azeitonas...". Desculpe-me, sim? Tendo muito a simplificar.
ResponderEliminar:)
Querida Luísa,
EliminarE ficava mesmo bem. Sucede que continuo a pautar-me pelas regras do heterónimo enunciadas nos primórdios deste blog. E... eu não gosto de azeitonas.
Um beijo,
Outro Ente.
Bem!!! Amazonas deslumbrantes é coisa para além de "bastar"!
ResponderEliminarBeijinhos, Outro Ente :)
Querida Maria Eu,
EliminarTem, como sempre, razão. As mulheres são sempre além.
Um beijo,
Outro Ente.
Como gosto de o ler o assim, em grande forma!
ResponderEliminarQuerida Cuca, a Pirata,
EliminarEspero que continue a pensar assim.
Um beijo,
Outro Ente.