Eu teria dezasseis anos e ela pouco mais. Era a sobrinha do homem dos toldos e fazia os meus sonhos de Agosto. Portento de juventude e deusa. Corpo de eloquência profana e gesto de sensualidade. Cobiçava-lhe os olhares com o prazer ingénuo de a olhar. Como Régio, morava no longe e na miragem. E também no perto e na voragem. Reclamava-lhe as respostas no silêncio dos lábios. Ardia na urgência da catarse que habita a pele e nos invade por dentro. Ela era a sucursal existencial das ninfas.
Este Agosto, tornei aos toldos do Senhor Firmino... Pim!
A deusa tinha-se tornado num humana bem menos atraente? Ou continuava deusa? :)
ResponderEliminarQuerida Maria Eu,
EliminarApenas o devoto perdeu a fé.
Um beijo,
Outro Ente.
Não se fabricam deuses como os dos dezasseis anos.
ResponderEliminarQuerida Cuca, a Pirata,
EliminarSão "deusas como as dos dezasseis anos" que já não se fabricam. Graças aos deuses. Brindemos!
Um beijo,
Outro Ente.
Rebentou a bolha. O sonho tornou-se numa dura realidade!
ResponderEliminarMeu caro,
EliminarContinua a ser um sonho.
Um abraço,
Outro Ente.
Pim! Lá se foi a deusa.
ResponderEliminar... em esganiçado sofrimento.
EliminarBom dia querida Ava!
Um beijo,
Outro Ente.
Querido Outro Ente, tenho a certeza de que nessa altura não usava os termos "Deusa" ou "ninfa". Deixe-se de histórias...
ResponderEliminarQuerida Mais Picante,
EliminarApaixonei-me sempre por mulheres divinas que encarnavam o desafio permanente. Ardentemente. Como deve ser. Conto as histórias em palavras avisadas, próprias de séniores. Como deve ser.
Um beijo,
Outro Ente.
xi, não se faz isso à fantasia dum homem.
ResponderEliminarNem dormiu aposto, com os sonhos dilacerados.
Ab
Misha
Nem queira saber. Tratei logo de saltar para outra. Felizmente, tenho muitas fantasias.
EliminarAbraço,
Outro Ente.
"Always look to the bright side of the life" já cantavam os Monty P.
Eliminarimagino meu caro, imagino
Ab
Misha