Um certo brilho de corista, a minha música velha, os seus versos novos, as nossas diatribes, estilhaços de inocência, palavras despidas de alquimias, um sorriso aberto, água fria com gás, café amargo bem quente e chá branco das cinco da madrugada, um trago de ti, uma praça onde as mulheres se desenham com S e os homens se escrevem com H, vendavais de malmequeres desfolhados, reticências de finais felizes, embalos de orquestras de sopros, histórias por contar, sossegos que deram trabalho, paragens sem nome em paisagens fora do mapa, fotografias de sons, diástoles de silêncio, momentos de nada, abraços de finalmente.
*Fernando Pessoa
Caramba...
ResponderEliminarBem mais do que uma coisa. :)
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