quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Hábitos sem monge

O fato é cinzento, preto ou azul escuro. A camisa é branca ou azul claro. A gravata é lisa ou às riscas. Os botões de punho são opcionais, muitas vezes preteridos face ao hábito de acabar o dia de mangas arregaçadas. O sapatos são pretos, de atacadores.
Hoje, lembrei-me de estrear uma camisa azul forte. De manhã, pareceu-me ficar bem com o blazer. Gostava de poder dizer que foi por causa da chuva, por me realçar os olhos verdes, por me alentar o bronzeado, por me fazer lembrar o mar, ou o céu. Gostava de poder dizer que foi por me fazer parecer mais magro ou mais gordo, consoante me imaginem gordo ou magro, que isto, já se sabe, nunca estamos contentes com o que temos e ao blogger também todos o querem como querem e não como é. Mas, a verdade é que não sei o que me deu.
Só sei que passei o dia sem reconhecer os punhos que, constantemente, assomaram sobre a minha secretária. 

6 comentários:

  1. Se calhar era a única que estava passada a ferro...

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    1. Gesundheit!
      Que tempo propício à disseminação de vírus, querida Mirone.
      Bom dia,
      Outro Ente.

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  3. De vez em quando sabe bem um desvio do que é habitual.

    Um dia feliz, caro Ente. :)

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    1. Querida Maria Eu,
      O de ontem, porém, não é para repetir.
      (Acho que troça de mim.)
      Uma boa tarde,
      Outro Ente.

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