Perdoe-se-lhe a falta de jeito. Perdoe-se-lhe a mania da superioridade. Perdoe-se-lhe, até, o moralismo estuporado.
Porém, um fulano, com aquela idade de quase-velho, que nunca sustenta nada com experiências de vida próprias, socorrendo-se sempre de papá e mamã para escorar a maledicência, é desalmado.
Pecar assim, diz que é mortal. E, imperdoável.
(não é o mesmo gajo que esteve no expresso. não pode ser.)
Pessoalmente, acho que não se lhe deve perdoar nada!
ResponderEliminarBoa noite, Ente. :)
E acha muito bem. Por mais descontos que se lhe deem*, ficará sempre aquém.
ResponderEliminar*isto, sem o circunflexo, fica esquisito, não é?
Beijo,
Outro Ente.
Não fora o homem fazer da vida (pouco) intima de uma pessoa, uma noticia de jornal, se me abstrair de que é ele a falar consigo reconhecer-lhe alguma razão. É verdade que hoje em dia se desiste com demasiada facilidade. E também é verdade que não faz bem nenhum a uma criança ver um entra e sai de gente diversa a toda a hora. Mas aquilo nunca deveria passar de conversa de café.
ResponderEliminarCara Mais Picante,
EliminarNunca conheci adulto que tivesse gosto em terminar relações amorosas, especialmente havendo menores fruto da relação. Desconheço que se desista com facilidade. (Diria mesmo que o zé retrata a leviandade.) De todo o modo, poderemos discutir a célula da sociedade, a desintegração, as liberdades e as libertinagens, os bons costumes e as boas opções, as separações e a violência, a serenidade dos que crescem com medo, afogados em culpas que não têm.
Mas, neste caso, estaremos sempre a atirar ao lado. O artigo é descortês, e faz um ataque ad homine.
Reconheço-lhe apenas que aviltou e foi vil.
... concordaremos um dia destes, sobre outra coisa.
Boa noite,
Outro Ente.
Mas eu não nego isso. O artigo é um ataque nojento por ser individualizado.
EliminarApenas digo que tem algumas verdades incómodas perante uma sociedade que quer tudo, já. E infelizmente conheço alguns exemplos que confirmam o que o homem diz. Não acho que os adultos tenham gosto em sujeitar os menores a sucessivas relações amorosas. Mas sujeitam-nos, saltando aos 40 de relação em relação, com a leviandade dos 20. Ainda há dois ou três dias soube de novo caso, confesso que estou especialmente sensível a isso, fico sempre mal disposta quando vejo adultos sujeitar os filhos a estas coisas por puro egoísmo e leviandade. Piora um pouco quando conheço as crianças de bebés.
A penúria intelectual do Saraiva desce naquele artigo (de opinião, registe-se) ao mais mesquinho recanto do jornalismo sem qualquer ética. Imperdoável na essência e na reincidência.
ResponderEliminarA ideia principal está bem conseguida, o exemplo que usou para ilustrar é que é deplorável!
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