E foi preciso ir ao livro das caras para saber que o dia do chocolate foi ontem.
Logo o do chocolate haveria de passar sem menção. Um tema tão rico, que se presta a tal variedade de abordagens... nem se notaria o (em)préstimo da ideia.
Ontem, teria acuidade qualquer coisa como:
- Gosto de chocolate. De o comer em frente à TV, a pensar como estou refastelado, enquanto os chico-espertos se encavalitam periclitantemente em pranchas de madeira num gelo do cu de Judas.
- Adoro chocolate. Bebê-lo quente na linha do horizonte, assoprando-lhe os vapores ciclónicos, aspirando-lhe o aroma forte e queimando o palato, deixando-o macio como borracha.
- Tenho uma relação quase ontológica com o chocolate. Delicio-me com a sua ingestão, sabendo que coisa tão boa se torna assim parte de mim. Acima de tudo, gosto de morder orelhas de coelhos e cabeças de pais natal. É assim um crocante que me estala na boca sem agredir os dentes, que já não são o que eram. Direi mesmo que é escatológico.
Hoje é tarde e tem tanto de acuidade quanto de interesse.
Sem comentários:
Enviar um comentário