terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Porque o amor não tem chulé



Psiquê, imortalizada por Eros; Luísa, a quem Basílio aportou uma existência superiormente interessante; Alcíone, eterna em Ceix; Dulcineia, que Dom Quixote tornou norte dos caminhos e estrela da ventura; Andrómeda, salva por Perseu; Susana e Fígaro, inesquecíveis a uma só voz; Júlia, resgatada por Winston de 1984; Jacinto, celebrado pelo canto de Apolo; Ares e Afrodite, unos em Harmonia; Eurícide, por quem Orfeu chorou lágrimas de ferro; Papageno e sua Papagena; Ártemis, acompanhada por Órion; Filémon e Baucis, que permanecem unidos pelos troncos;  Aurora, beijada por Phillip; Branca de Neve, ressuscitada pelo seu príncipe encantado.

Em cima: O beijo, de Rodin, onde se comprova, como se a vida não nos ensinasse quanto baste, que o amor até lava os pés.

(À consideração da espirituosa Cuca, a Pirata.)


11 comentários:

  1. A versão positiva das histórias de amor! Tão boa como a negativa da Cuca!

    Beijos, Outro Ente :)

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    1. Querida Ana,
      Bem vinda ao Outro lado.
      Um beijo,
      Outro Ente.

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    1. Tudo está bem quando acaba bem.
      Um beijo,
      Outro Ente.

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    2. Não acabou!
      Logo que tenha tempo faço questão de lhe demonstrar que também esses sofreram horrivelmente!

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    3. Ah, minha querida, naquele dia amou...

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    1. Meu caro anónimo,
      Não sei se me apoia ou se me contradiz... Sendo certo que se trata de uma história de amor, a castração não me parece um final feliz.
      Bom dia,
      Outro Ente.

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