segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Trilhos

Este sábado foi dia de aventura, com trekking, orientação, slide e escalada, organizado pelo colégio e aberto a todos os alunos e pais. À chamada, responderam mais de três dezenas de crianças e quase uma vintena de pais. Entre eles, apenas uma aluna e duas mães. Há caminhos difíceis...

6 comentários:

  1. E depois querem igualdade quando são as primeiras a excluir-se.

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    1. Querida Be,
      Igualdade queremos todos. Contudo, a diferente educação e orientação que damos aos nossos filhos não ajuda. Tal como não ajuda a diversidade de papéis que desempenhamos. Ainda que as meninas gostem menos ou haja menor quantidade de meninas a gostar de atividades outdoor, não concebo que a diferença seja tão expressiva, tivessem elas os incentivos e a companhia das mães, como eles têm dos pais. (Agora diria que as meninas ficaram com as mães em casa de volta da máquina de lavar, mas a verdade é que estou convencido de que ficaram apenas a dormir ou a ver televisão.)
      Bom dia,
      Outro Ente.

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  2. Querido Outro Ente,

    E será que esses pais que compareceram com os filhos, não têm filhas? Não caberia também a eles estimular as raparigas a participar nesse tipo de eventos? Até o próprio colégio poderia encorajar a participação feminina atribuindo prémios, por exemplo, ou criando exercícios alternativos, nalguns casos menos masculinos. De toda a maneira não percebo a inércia das mães...e a omissão, ou não, dos pais, ao só levarem os rapazes.

    Um bom dia para si.

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    1. Querida Teresa Borges do Canto,
      A responsabilidade é de todos, evidentemente. Ao colégio não assaco qualquer falha. Promoveu igualdade e, penso mesmo, mais não deveria ter feito. Os exercícios nada tinham de masculino nem de feminino. Não exigiam força ou rapidez especiais nem particular destreza ou capacidade. Pelo contrário, dificilmente penso em atividades mais "unissexo" e interessantes para o público alvo num dia de sábado. Eu fui com a minha filha... (o meu petiz anda na 1ª classe e a atividade era direcionada para 2º e 3º ciclos, pelo que fomos mesmo "só" os dois.) Não creio que por ali houvesse um pai "demitido" do incentivo à participação das filhas. As duas mães presentes só tinham rapazes. O que eu não percebo é esta geração de mulheres, que incentivam as filhas de 10 anos a pintar as unhas e as levam ao cabeleireiro para pintalgarem o cabelo, mas não estão dispostas a desafiar as suas filhas a aprender coisas novas... por elas próprias nada de novo estarem dispostas a aprender?...
      Um beijo,
      Outro Ente.

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  3. São difíceis mas possíveis. A Teresa já adiantou o que me passou logo de imediato pela cabeça quando li o post.

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    1. Querida Ava Pain,
      Como disse supra, não me parece que os pais possam ser responsabilizados por esta situação. Não creio que tenham desincentivado a participação das filhas nem incentivado a dos filhos. Eles quiseram, elas não, e os pais não forçaram. (Talvez os pais devessem ter levado ao colo as mães.) Bem sei que "a culpa não é sempre das mães", mas... neste caso é.
      Um beijo,
      Outro Ente.

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