segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Porque não os deixo ganhar

Terminado o leve - a lembrar papos de anjo - jantar de domingo (talvez devesse ter dito light, mas temi que vos lembrásseis de compal preterindo a real batuta do Niepoort 2007, da mesma forma que tomais o olive por dieta a despeito da azeitona),  como convém aos jantares de domingo, cheios de boas intenções e renovadas determinações, percorro a alameda das tílias na companhia de Vegas Robaina e Hara.
Os lustres que pendem sobre a mesa da sala, iluminando a calçada com luz coada, permitem adivinhar a azáfama que precede um serão de jogos.
Regresso para encontrar, no meu lugar, o tabuleiro vermelho da "batalha medieval" virado a poente e, virado a norte, o tabuleiro de pedra com as peças do xadrez ocupando já as suas posições.
Com estas duas frentes de batalha que me desviam de um outro jogo, entre "D-4 afundei?" e "H-7 xeque?" e "eu bem te vi a olhar a TV pelo rabinho do olho" ("rabinho do olho"? onde terá ela ido arranjar a expressão?), bato-me valorosamente. Acreditei na vitória até final.
(Parece que ainda não foi desta que escrevi sobre futebol.)

3 comentários:

  1. Caro Ente ao menos distraiu-se e distraiu e poupou-se a misérias.
    Abraço

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Eu também estou a falhar o meu propósito de dar mais atenção ao futebol. Eu bem tento ver os programas da especialidade mas num deles há um comentador do Porto, magro, de cabelo claro, que me mete medo. Não sei explicar porquê, mas causa-me calafrios.
    Ah, espere, o futebol é o jogo. Pois, não vi nenhum.

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