Não sei se antes: do beijo do sol, do pó do caminho, do toque do sino, da revoada das aves, da imobilidade do génio, da esquisitice da sombra, do flamejar dos astros, dos borrifos das ondas, do avistar dos vultos, do assolar da consciência...
Não sei se depois: do veludo do crepúsculo, do toque da pele, do rolar das pedras, do remate da torre, da suavidade do silêncio, do sono dos veneráveis, da descida das escadarias, do ardor do combate...
Não sei se enquanto tudo é dominante e profundo e isolado e fundido...
Não sei quando me surpreendo esquecido das horas, cravando lembranças que roubarei ao esquecimento, criando tempos para te procurar. Apenas reconheço que assim me acho, hesitante entre ceder à violência que seria desenganar a inutilidade ou arriscar professar a terna crença que sugestionas.
Esse estado de alma é profundamente indicador de que se encontra vivo e de excelente saúde. Felizmente.
ResponderEliminarE a música é lindíssima.
Um beijo,
Linda Blue.
Querida Linda Blue,
EliminarE, se me permite, lúcido. Demasiado lúcido.
Boa noite,
Outro Ente.
Tão bonito isto. Este texto, é daqueles que me faz demorar e repetir.
ResponderEliminarTão doce este seu comentário.
EliminarObrigado Cláudia.
Beijos,
Outro Ente.
Desenganar a inutilidade é sempre o caminho mais útil.
ResponderEliminarQuerida Cuca, a Pirata,
EliminarMas, será o mais feliz?
Boa noite,
Outro Ente.
Não interessa saber, apenas sentir. :)
ResponderEliminarQuerida Luísa,
EliminarPor vezes, sabemos bem o que sentimos e porque o sentimos. Por vezes, preferia não saber.
Um beijo,
Outro Ente.
Ah, o Vincent Gallo, esse "gandamaluco"! Hei-de rever "Buffalo 66".
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=oAusDxT4TSQ
Querida Lady Kina,
EliminarMoonchild! Tão bom.
Obrigado,
Outro Ente.
Arriscar, sempre...
ResponderEliminarBoa noite, caro Ente. :)
É tão boa essa ilusão de poesia minha querida Maria Eu.
EliminarPois que seja sempre, ainda que não para sempre, mesmo que só até ao virar da esquina da noite.
Um beijo,
Outro Ente.