quinta-feira, 7 de maio de 2015

Um blogger só é blogger quando faz o mundo melhor

 

19 comentários:

  1. Nem que seja o mundo da blogo!

    Boa tarde, caro Ente, e um beijo. :)

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    1. Querida Maria Eu,
      (Gostei de a ler branca e (en)cantadora, hoje. Notei a sua ausência - não aqui, evidentemente, mas na sua vez - e assumi que se devesse a uma outra ausência.)
      Só deste mundo aqui me ocupo, escapando do outro que sempre me ocupa. A César o que é de César.
      Um beijo,
      Outro Ente.

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  2. Está a preparar-se para uma batalha? :DDDD

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    1. Ensinaram-nos os latinos: si vis pacem, para bellum. Ensinou-nos o xadrez: a melhor defesa é o ataque.
      Enquanto estiver, estarei presente.

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    2. Agora contava-lhe um história a propósito do xadrez e daquilo que me vem à memória, mas não sei se é própria...

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    3. Sabe pois. Quem não sabe sou eu. Também sabe que não precisa de autorização para ser imprópria.

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    4. No colégio, das pouquíssimas vezes que um professor faltava, em vez de irmos para o recreio, ficávamos a estudar na sala de aula com um vigilante - o que costumava estar na biblioteca (acho que agora se chamam auxiliares da acção educativa). Quando já andávamos no 8.º ou 9.º ano descobrimos uma forma de nos escaparmos a essa "tortura". Um dia, uns colegas lembraram-se de pedir se não podiam ir antes à biblioteca jogar xadrez. O vigilante achou que sim, que como já eram crescidinhos, e até eram bons alunos, podiam ficar sozinhos na biblioteca, apenas recomendou que não fizessem barulho e que deixassem as peças arrumadas.
      Claro que não foram jogar xadrez coisa nenhuma, aproveitaram o facto de estarem sozinhos na biblioteca para namorarem à vontade ( era um colégio católico, não se podia ser muito exuberante nas manifestações de carinho no recreio). A partir daí, já se sabia, estávamos sempre desejosos que um professor faltasse para irmos jogar xadrez para a biblioteca. Ainda hoje, a primeira coisa que me ocorre quando falam em xadrez são essas escapadelas proibidas e a adrenalina que sentíamos.

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    5. Como pôde? Como se atreveu? Que altamente impróprio. Que pouco edificante. Aliás, que desedificante. Fez-me corar até à raiz dos cabelos. Ainda me cortam o pio. Ai que me censuram. Aqui d'el rei muito católico. Logo a mim, que ia tão lançado. Pobre de mim que não tenho bolinha vermelha ao canto...
      A sério, Mirone? Este é o seu episódio que não sabia se era próprio? Agora fez-me lembrar o do buraco no lençol. Mas esse, tenho eu a certeza que é impróprio.
      I remember it well, para si:
      Honore: We met at nine
      Marnita: We met at eight
      Honore: I was on time
      Marnita: No, you were late
      Honore: Ah, yes, I remember it well
      We dined with friends
      Marnita: We dined alone
      Honore: A tenor sang
      Marnita: A baritone
      Honore: Ah, yes, I remember it well
      That dazzling April moon!
      Marnita: There was none that night
      And the month was June
      Honore: That’s right. That’s right.
      Marnita: It warms my heart to know that you
      remember still the way you do
      Honore: Ah, yes, I remember it well
      Honore: How often I’ve thought of that Friday
      Marnita: Monday
      Honore: night when we had our last rendezvous
      And somehow I foolishly wondered if you might
      By some chance be thinking of it too?
      That carriage ride
      Marnita: You walked me home
      Honore: You lost a glove
      Marnita: I lost a comb
      Honore: Ah, yes, I remember it well
      That brilliant sky
      Marnita: We had some rain
      Honore: Those Russian songs
      Marnita: From sunny Spain
      Honore: Ah, yes. I remember it well.
      You wore a gown of gold
      Marnita: I was all in blue
      Honore: Am I getting old?
      Marnita: Oh, no, not you
      How strong you were, how young and gay
      A prince of love in every way
      Honore: Ah, yes, I remember it well

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    6. Outro Ente, não me estava a referir ao conteúdo do episódio propriamente dito, que não passa de algum engenho e muitas hormonas. As minhas dúvidas prendiam-se com o despropósito, o Outro Ente falava de estratégia eu eu falava de "amassos" de adolescentes.
      Buracos de lençol lembram-me o livro que ando a ler, 'O dia-a-dia em Portugal na Idade Média' de Ana Rodrigues Oliveira.
      Um lençol roto é sempre (ou quase sempre - excluo as situações de carestia extrema onde nem uma agulha e linha existe para que se remende) impróprio.

      (disse-me que não dança nem canta, não foi?)

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    7. Mirone,
      Estratégias e amassos imberbes. Tem tudo a ver. Com muito propósito.
      (Começo a recear confessar-lhe as minhas inabilidades... mas sim, foi o que disse.)
      Mais Picante,
      Brindemos à Gigi.
      The night they invented champagne
      It's plain as it can be
      They thought of you and me
      The night they invented champagne
      They absolutely knew
      that all we'd want to do
      Is fly to the sky on champagne
      And shout to everyone in sight
      That since the world began
      no woman or a man
      has ever been as happy as we are tonight!

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    8. Foi o meu primeiro amor, o Gaston, vulgo Louis Jordan. Cheguei a saber alguns dos diálogos de cor. Vi o filme quase tantas vezes como vi Música no Coração.
      Boa noite Outro Ente, durma com os anjos.

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    9. Dizem que ele é muito parecido comigo. Só que eu sou mais bonito. Mais alto. E forte. Divertido. Estou vivo. Sou cerca de meio século mais novo. E os meus olhos são peixes verdes. Igualzinho. Sem tirar nem pôr. Dizem.

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    10. Estar vivo pode fazer a diferença, concedo.
      (vossemecê tem piada...)

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    11. Anda nothing else matters.
      Noite feliz,
      Outro Ente.

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  3. Ter de combater sempre é um destino terrível. :)

    Boa tarde, meu caro.

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    1. Caro JM,
      Peleio como vivo. Em paz.
      Um abraço,
      Outro Ente.

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  4. Ahahhahhaahhahaahhhahhhhahhahahahahaahhahahhahahahahhahhahahahhahhahhaahhahahahaahhahahhahahahhahahahhahahhahah

    Pronto, posso ir descansada, já sei que o meu reino está em boas mãos :D

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