sábado, 25 de abril de 2015

Guerras e mamões


Acordei este 25 de Abril lembrando uns versos que minha mãe costumava cantar, quando estava bem-disposta e queria fazer-nos rir. No meu quintal não há cravos, mas estas já floriram. Acompanho as comemorações com mamões debaixo da língua. Rimas e risos. Contenho-me muito. São o que são.

O Senhor Hitler mais o Senhor Mussolini
Inventaram uma guerra de extermínio
Uma guerra de espantar!
Os alemães inventaram um submarino
Que é uma espécie de pepino
Que anda no fundo do mar...

Na minha terra deu-se um caso espantoso
Que espantou todo o povo
Que fez toda a gente espantar...
Na minha terra era o galo
Que punha o ovo
Para a galinha descansar

Minha vizinha
Tinha lá na capoeira
Uma galinha poedeira
Com uma frigideira ao lado
Minha vizinha
Queria que a galinha
Lhe pusesse um ovo estrelado

Na minha terra nasceu um crianço
Que estava sempre no mamanço
Só mamando estava bem
Mas um dia de tanto mamar
Podem acreditar
O crianço engole a mãe

Refrão:
D. Chica,D. Zefa, D. Amélia
Fecha a porta catramela
para a bicha não entrar

4 comentários:

  1. As mães são grandes, Outro Ente.
    Parabéns pela sua.
    Beijos,
    Linda Porca.

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  2. Cara Linda,
    "Minha mãe, minha mãe,
    Minha mãe, minha amada,
    Quem tem uma mãe tem tudo,
    Quem não tem mãe não tem nada."
    Claro que a minha mãe é a melhor.
    Beijos,
    Outro Ente.

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  3. As mães são sábias.

    Beijo, caro Ente. :)

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    Respostas
    1. Querida Maria Eu,
      As mães o os pais são tudo. Ou melhor, são mais-que-tudo. Como o são os filhos e os irmãos.
      Beijos,
      Outro Ente.

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