Há dias, num elogio fúnebre, disse o Senhor Padre que sentia uma "estranha alegria" com aquela partida para casa do Pai. Ora eu, que não sei o que é uma "estranha alegria", estava apenas triste.
Ontem, disseram alguns portistas, que sentiam uma "estranha vitória" por marcarem 4 ao melhor do mundo. Ora eu, que também não sei o que isso é, senti apenas a derrota.
Hoje, recebi uma Senhora que insistira reunir comigo, farta de sacristãos que lhe davam a hóstia mas não a salvação. Despedindo-se, disse sentir uma "estranha fé", quando era apenas o despeito a ceder perante a importância em que se tem.
Eu já não estranho nada.
Estranha forma de vida... (conheci quem achasse que esse devia ser o nosso hino nacional)
ResponderEliminarQuerida Mirone,
EliminarUm já não vive, outros vivem na ilusão e a outra vive a sua mentira... o normal.
Olhe que o 25 está a chegar, não toque nos símbolos que ainda causa algum desaguisado.
Beijo,
Outro Ente.
Acha?
Eliminar(por acaso quem fez a sugestão não aprecia grandemente o dia 25)
Nota-se.
EliminarAgora mais a sério, não me chocaria que se discutisse uma mudança de hino. Discute-se tanta coisa irrelevante, porque não discutir um poema que nos represente?
EliminarO dom de Mirone: transformar um posto inócuo num assunto melindroso e passar-me a batata quente.
EliminarVamos a isso, minha querida. Sugiro o conquistador, foram dias e meses e anos e já fui ao Brasil, em homenagem à época áurea do reino ou o peguei trinquei e meti-te na cesta por causa do formosura da fresca serra aliada à preocupação ecológica e à sustentabilidade da nossa agricultura. Que lhe parece?
(Se tiver tempo farei um post dedicado a si.)
Beijos,
Outro Ente.
Glup (isto sou eu a engolir em seco). Parece-me mal. Não quero desfazer no poema que representou o nosso país na eurovisão (não sei se atingiu os dois dígitos na pontuação final).
EliminarAgora o que é que eu sugiro? É que não conheço bem a obra poética de Nel Monteiro, e nos dias que correm parece-me - não parece, é uma evidência - que há cada vez mais portugueses a cantar como é que eu hei-de, como é que eu hei-de ir-me embora, com as perninhas todas à mostra e os marmelinhos quase de fora.
Nos poemas*, não querendo desfazer nos poemas que representaram Portugal na Eurovisão.
EliminarE eu hoje com as pressas, vesti uma camisola de gola alta e só reparei quando a caminho senti um 'estranho calor'.
ResponderEliminarQuerida Uva Passa,
Eliminaressa do "estranho calor" já eu ouvi repetidamente. Até a sua atribuição à gola alta já tinha ouvido. Nada de estranho, portanto.
(Vista-se com as pressas sempre que lhe aprouver. É o inverso que deverá ter a dupla negativa que o torna positivo.)
Beijos,
Outro Ente.
Eu ainda estranho muitas coisas, no entanto, entranho poucas dessas que estranho.
ResponderEliminarQuerida Be,
Eliminarmuito divertida a sua associação com o adágio.
Sou avesso a entranhar o que quer que seja.
Um beijo,
Outro Ente.
Pois eu já estou a começar a estranhar...e não é que continua a subir...será que começo a sentir... "uma estranha fé", bolas, lá vou ouvir das boas, parece que O oiço "isso é apenas o despeito a ceder perante a importância em que a menina se tem.", pois que seja.
ResponderEliminarBoa tarde, Outro Ente.
Olá olá! Onde é que a menina nada metida que não se vê???
EliminarFaz uma pessoa posts maravilhosos e ela nada.
(Ainda arranjas um problema de ciúmes à Uva pah).
Mas tenho lido todinhos, todinhos Uva e gostado, para não variar. Estou aqui Uva, estou aqui, olha! olha eu!
EliminarQuerida Cláudia,
EliminarO gozo está em ombrear com os bons que sabem sê-lo e sabem que o são. Os que ignoram ou exageram o seu valor são moedas falsas.
Nisto dos blogues não há lugar a despeito, como não há a exclusividade.
Boa noite,
Outro Ente.
PS - Olá Uva Passa.