sexta-feira, 13 de março de 2015

Só se for com as calças do pai

Perdoe-se-lhe a falta de jeito. Perdoe-se-lhe a mania da superioridade. Perdoe-se-lhe, até, o moralismo estuporado.
Porém, um fulano, com aquela idade de quase-velho, que nunca sustenta nada com experiências de vida próprias, socorrendo-se sempre de papá e mamã para escorar a maledicência, é desalmado.
Pecar assim, diz que é mortal. E, imperdoável.
(não é o mesmo gajo que esteve no expresso. não pode ser.)

7 comentários:

  1. Pessoalmente, acho que não se lhe deve perdoar nada!

    Boa noite, Ente. :)

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  2. E acha muito bem. Por mais descontos que se lhe deem*, ficará sempre aquém.
    *isto, sem o circunflexo, fica esquisito, não é?
    Beijo,
    Outro Ente.

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  3. Não fora o homem fazer da vida (pouco) intima de uma pessoa, uma noticia de jornal, se me abstrair de que é ele a falar consigo reconhecer-lhe alguma razão. É verdade que hoje em dia se desiste com demasiada facilidade. E também é verdade que não faz bem nenhum a uma criança ver um entra e sai de gente diversa a toda a hora. Mas aquilo nunca deveria passar de conversa de café.

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    1. Cara Mais Picante,
      Nunca conheci adulto que tivesse gosto em terminar relações amorosas, especialmente havendo menores fruto da relação. Desconheço que se desista com facilidade. (Diria mesmo que o zé retrata a leviandade.) De todo o modo, poderemos discutir a célula da sociedade, a desintegração, as liberdades e as libertinagens, os bons costumes e as boas opções, as separações e a violência, a serenidade dos que crescem com medo, afogados em culpas que não têm.
      Mas, neste caso, estaremos sempre a atirar ao lado. O artigo é descortês, e faz um ataque ad homine.
      Reconheço-lhe apenas que aviltou e foi vil.
      ... concordaremos um dia destes, sobre outra coisa.
      Boa noite,
      Outro Ente.

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    2. Mas eu não nego isso. O artigo é um ataque nojento por ser individualizado.
      Apenas digo que tem algumas verdades incómodas perante uma sociedade que quer tudo, já. E infelizmente conheço alguns exemplos que confirmam o que o homem diz. Não acho que os adultos tenham gosto em sujeitar os menores a sucessivas relações amorosas. Mas sujeitam-nos, saltando aos 40 de relação em relação, com a leviandade dos 20. Ainda há dois ou três dias soube de novo caso, confesso que estou especialmente sensível a isso, fico sempre mal disposta quando vejo adultos sujeitar os filhos a estas coisas por puro egoísmo e leviandade. Piora um pouco quando conheço as crianças de bebés.

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  4. A penúria intelectual do Saraiva desce naquele artigo (de opinião, registe-se) ao mais mesquinho recanto do jornalismo sem qualquer ética. Imperdoável na essência e na reincidência.

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  5. A ideia principal está bem conseguida, o exemplo que usou para ilustrar é que é deplorável!

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