terça-feira, 10 de março de 2015

Relapsos

No início, confio. Acredito na palavra dada. No acordo apalavrado. No cumprimento.
Não posso sequer dizer que, por princípio, duvido. Seria mais avisado, mas menos honesto.
Confesso que aceito os outros, como sérios, e entendo os negócios, como simbioses.
Aprendi cedo, que os encontros a dois resultam. Que o compromisso se honra. E, que o aperto de mão, não precisa de ser exequível, para valer. Ensinou-me a experiência, que elas se obrigam, também, assim.
Dá-me asco lidar com quem não tem palavra, e sem esta, da cara faz cu.
Requiem (Fauré).

3 comentários:

  1. Meu caro, mesmo sem sair de Fauré, podia ter escolhido algo mais shakespeareano - talvez Shylock Épithalame, quiçã.

    O que é a honra? Uma palavra. O que há nessa palavra? Vento.

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  2. Caro JM,
    Imagino o gozo que lhe dá, espicaçar-me assim. Imagino-o alguém que gosta destas contendas, tanto como eu. E, fosse a outro, responderia com palavras da ética. Assim, fico-me a sorrir. Só um homem, que conhece a verdade, pede que lhe mintam...
    Abraço,
    Outro Ente.

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  3. A palavra está para a dita honra ou devia estar!

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