Senhora D. Eugénia entreabre a porta e diz-me a meia cabeça: "-Vou almoçar e chego mais tarde."
Apanhado numa bolha de concentração que pufou, confirmo com o pulso que estamos a meio da manhã. D. Eugénia costuma lembrar-me da hora da refeição apenas quando me esqueço e se faz tarde...
"-Ontem, a minha filha disse que a escolinha da 'licinha convidou as mães para o almoço. Por causa do dia da mãe, sabe? Mas ela não pode ir que ainda arranjava problemas no emprego. Eu disse logo que ia em vez dela."
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Poderia ser o mote para fazer a apologia de alguns princípios no emprego que prezo. Na falta de tempo, fico-me pela síntese: não sou polícia.
Chama-se a isso bom senso. Pouca gente entenderá.
ResponderEliminarQuerida Be,
EliminarA maioria das pessoas são sensatas. Àquelas a quem faltam noções de responsabilidade e de justiça falta também espírito de grupo. Não digo que sejamos mosqueteiros mas importa haver sentimento de equipa.
Boa noite,
Outro Ente.
Acho que é para levar como elogio, sim, caro Ente. Muito bem.
ResponderEliminarQuerida Susana,
EliminarO episódio é, evidentemente, excepcional. Admito que controlo pouco e confio muito na palavra. Escolhi-os a dedo.
Boa noite,
Outro Ente.
Acho que não aguentaria uma palavrinha mordaz (apesar da minha irritante brandura).
ResponderEliminarBeijos, caro Ente, e boa noite. :)
Querida Maria Eu,
EliminarNão percebi. A brandura pode enamorar, como no poema. Não sei a que irritação se refere. Mas adivinho que seja capaz de respostas cáusticas.
Um beijo,
Outro Ente.
Referia-me à irritação que me causa o facto de ser branda. :)
EliminarBeijo. :)
Creio que depende do contexto. Há pessoas que têm créditos para essas ocasiões porque estão disponíveis para além daquilo que lhes seria exigível.
ResponderEliminarQuerida Cuca, a Pirata,
EliminarAs pessoas são precisamente isso: pessoas. Gosto de gerir assim. Em casos excepcionais, quem está sabe que pode contar. Sem justificações.
Um beijo,
Outro Ente.