Um blogue delico-cool, onde o tal e o outro dão graças por não saberem que não sabem o que não sabem.
quinta-feira, 18 de junho de 2015
Continuemos viagem
Não gostas que te passem pela direita? Tens bom remédio: conduz pela faixa da direita. Saberá esta gente que, seguindo pela mesma faixa, a passagem não é considerada ultrapassagem? Apitou. São as taxas. As taxas não são impostos. Muito gosto destas construções ideais. Como peças de lego, que servem para criar o que quisermos e acabam sempre espalhadas no chão da sala. Talvez caminhemos para uma sociedade sem dinheiro. Sim, porque o dinheiro não tem cara. Vai tudo corrido a cartões. Os recibos desaparecem. O Estado controla tudo. Um big brother sem Estado mínimo. Voltaremos às trocas diretas numa espécie de economia paralela a la Idade Média. Estes campos de milho, o gozo de andar no meio das espigas que nos camuflavam. Lembro-me de um ano que foi o menos chuvoso e das peripécias da rega daquela enorme extensão. Ah, sobreiros. Tenho uma paixão por sobreiros. Desde miúdo. Lembro-me de o meu irmão mais novo ter uns 5 ou 6 anos... Dá-me um abraço. Outro, forte. Hoje já não tenho abraços de menino de 5 anos. Os abraços dos 6 anos são ainda mais fortes!
São mesmo fantásticos!...ando aproveitar os últimos dias, de abraçinhos de 5 anos, aos primeiros dias de Julho tornar-se-ão ainda mais fortes. ;)
ResponderEliminarUm beijo, Outro Ente
Querida Té,
EliminarDeixam tantas saudades.
Um beijo,
Outro Ente.
Sabia o meu caro que Cambridge está a recrutar um professor de Lego? Para leccionar a disciplina Brincar na Educação, Desenvolvimento e Aprendizagem. Sabia?
ResponderEliminarCaro JM,
EliminarLi a notícia com interesse. Mas um sol mais alto se levanta por cá.
Um abraço,
Outro Ente.
Um abraço, dos de 6 anos.
EliminarMelhor que os abraços de 5 anos são o caminhar abraçado dos cinco e seis anos que se perdem com a idade. Ainda vamos vendo senhoras a caminhar de braço dado, mas quantos homens ainda caminham abraçados, meio desengonçados, com os mãos por cima do ombro, como os amigos dos cinco e seis anos fazem?
ResponderEliminarDigo eu, que não sou rapaz, mas que me delicio quando os vejo assim.
que se perde*
EliminarQuerida Mirone,
EliminarSerão pontos de vista. Eu, que nunca gostei de andar desengonçado, prefiro dar o braço ás senhoras e receber abraços. Dos fortes e dos mais fortes.
Um beijo,
Outro Ente.
As crianças, rapazes ou não, quando abraçam, abraçam apertado. Tenho comigo de nunca os largar, qualquer criança que me abrace, fica abraçada a mim o tempo que quiser. Quando chegamos a adultos, deixamos de apertar nos abraços, nem sei porquê...
ResponderEliminarOs da minha filha são sempre de chocolate, palavras dela, assim como os beijos.
Também passo pela direita, disse passo, não ultrapasso. Também me apitam.
Falo do fim para o princípio sem falar de "valores", não me apetece.
Um beijo
Querida Be,
EliminarUm abraço com sabor é uma ideia muito original e divertida.
Um abraço apertado,
Outro Ente
Conduzir pela faixa do meio, ou pela da direita parece ser um hábito que agrada a muitos. Considero a maior falta de civismo!
ResponderEliminarTaxas/impostos...Deixei de pedir recibos nas lojas porque não me apetece, pronto.
Abraços devem ser sempre apertados, com a ternura dos seis anos à mistura.
Um abraço, hoje, caríssimo Ente, e uma boa noite. :)
E, obviamente, queria dizer "ou pela da esquerda ".
ResponderEliminarQuerida Maria Eu,
EliminarNormalmente recebo o recibo. Nem sempre com nif...
Um abraço. Dos fortes.
Boa noite,
Outro Ente.
Que engraçadinho, viu? Sabe bem que eu queria dizer recibo com nif!
EliminarBoa noite, com abraço, caríssimo Ente. :)
Vimos.
EliminarBeijos,
Outro Ente.
E eu que já vivi em tempos de liberdade com promessas de que todas as vacas haviam de engordar. Estados que se alimentam para controlar e vigiar sem redistribuir. Estados que destroem a sua vertente social. Estados tiranos?. E agora a troca direta seria muito mais difícil, os campos de trigo não estão assim aí à mão de semear, há mais autoestradas e o alcatrão não é terreno fértil. Isto assusta-me. Fiquei a precisar de um abraço, dos fortes, daqueles que nos ajudam a seguir caminho. Também abraça os seus leitores como o autor de outros abraços num "Abraço"?. Se assim for, recebo o abraço de bom grado e abraço-o de volta.
ResponderEliminarBoa noite, Outro Ente
Querida Cláudia,
EliminarSentindo-me aquém do seu autor, mas com vontade de lhe dar aquele abraço, abraço-a com Vinícius de Moraes:
De repente deu vontade de um abraço... Uma vontade de entrelaço, de proximidade, de amizade... sei lá...Talvez um aconchego que enfatize a vida e amenize as dores... Que fale sobre os amores, que seja teimoso e, ao mesmo tempo, forte. Deu vontade de poder rever, saudade de um abraço. Um abraço que eternize o tempo e preencha todo espaço mas que faça lembrar do carinho, que surge devagarinho da magia da união dos corpos, das auras... sei lá... Lembrar do calor das mãos, acariciando as costas, a dizer: "estou aqui." Lembrar do trançar dos braços envolventes e seguros afirmando: "estou com você"... Lembrar da transfusão de forças com a suavidade do momento... sei lá...abraço... O que importa é a magia deste abraço! A fusão de energia que harmoniza, integra tudo, e que se traduz no cosmo, no tempo e no espaço. Só sei que agora deu vontade desse abraço lQue afaste toda e qualquer angústia. Que desperte a lágrima da alegria, e acalme o coração Que traduza a amizade, o amor e a emoção... E, para um abraço assim, só pude pensar em você...
nessa sua energia, nessa sua sensibilidade, que sabe entender o porquê... dessa vontade desse abraço...
Um abraço,
Outro Ente.
Uau! isto é lindo!!! e depois de ontem com Madredeus... Vinícius diria, isso é até cobardia!.
EliminarNunca mais vou conseguir ser má para si. Aproveito já para dizer que o post a seguir também está...qualquer coisa de jeito, vá.
Muito obrigada por este pedaço de beleza, Outro Ente, mesmo. Sinta-se abraçado de volta.