Não estudo nem deixo de estudar com os meus filhos.
Se precisam que lhes segure o selim para aprenderem a andar de bicicleta sem rodinhas, seguro-o. Se não conseguem atar as sapatilhas, o melhor é comprar das de velcro. Quando dominarem o laço poderão ter as All Star desejadas - estarei a compra-los? Se não sabem o que é uma hipérbole, perguntam. Se precisam de um poema, procuramo-lo juntos e, provavelmente, escolheremos Liberdade. Se estão a aprender a ler ouço a Galinha Ruiva e o Patinho Feio em versão nível 1, vezes sem conta. Se vão ter teste e dizem "papá, vê se eu já sei?", pego no manual e limito-me a fazer perguntas. Por isso, diria que não, não estudo com eles.
Por outro lado, quando me pedem, ensino-os a sublinhar os manuais, ensino-os a não estudar por apontamentos, ensino-lhes a matéria que não compreenderam, ensino-lhes a importância do rigor, ensino-lhes que devem ser o melhor que conseguirem ser, ensino-lhes que os resultados dos outros não são bitola para eles, ensino-lhes que ninguém é perfeito e que é normal ser menos bom nalgumas disciplinas, ensino-lhes que os excelentes também falham, ensino-lhes que o 19 pode não ser muito bom e que o 15 pode ser motivo de orgulho. Por isto, talvez sim, talvez estude com eles.
Seja como for, continuarei a fazer pelo melhor, ainda que amanhã possa fazer diferente.
Isso sim, é educar!
ResponderEliminarBeijos, caro Ente :)
Querida Maria Eu,
EliminarSe me falasse disto na semana passada, teria de admitir que nunca tinha pensado no "assunto". É como o beijo do bom dia. De tão natural e espontâneo, nem se pensa nisso.
Um beijo,
Outro Ente.
Pois sobre o assunto só tenho a dizer, além do que já disse,que eu não devo ter estudado o suficiente para perceber como é que um desabafo de uma mãe deu origem a posições tão inflamadas.
ResponderEliminarDe referir que não faço a mínima ideia dessa discussão...
EliminarQuerida Mirone,
EliminarNão creio que haja falta de estudos. De parte a parte. Talvez não falte sequer empenho e interesse. Difícil mesmo é perceber que, sendo as pessoas indivíduos únicos, as famílias que compõem serão, necessariamente, diferentes das demais. Logo, o que é bom para uns, não o é para outros. Claro que nisto, razão tem o povo "do convento sabe quem lá está dentro" e "quem está de fora racha lenha"...
Um beijo,
Outro Ente.
A discussão, Maria Eu, gira em torno de "estudar com os filhos, sim ou não". Lamentavelmente, há sempre "donos da verdade" que acabam com a diversão da troca de opiniões sérias e interessadas sobre o tema.
EliminarOutro Ente concordo inteiramente, com o que escreveu, assino por baixo. Só ali naquela parte das sapatilhas é que hummmm...opto por comprar com atacadores, assim vai treinando e é uma forma de incentivá-la, que é capaz. :)
EliminarBoa tarde.
[e estar lá, para o que der e vier, é esse o papel dos pais https://www.youtube.com/watch?v=9NMthZxPOFU&feature=youtu.be]
Querida Té,
Eliminarproporcionar aos filhos essa segurança, essa certeza de que estamos com eles, também me parece muito importante.
Bom dia,
Outro Ente.
Sabe que mais? Eu faço igual. E continuarei a fazê-lo enquanto achar que é isso que devo fazer por ser o que precisam.
ResponderEliminarBom dia!
Querida Mais Picante,
EliminarNão duvido do que diz. Tal como acredito que, em regra, os pais sabem o que é melhor para os seus filhos.
Um beijo,
Outro Ente.
Apesar das dificuldades acrescidas na parte do estudo, que me obriga a ser mais professora que mãe, no resto não difere muito e julgo que será assim com a maioria das pessoa, não??!
ResponderEliminar(É que não estou a entender a celeuma. Blogosfera cor-de-rosa??)
Querida Be,
EliminarDo que lhe leio, diria que é "mais professora do que a professora e mais mãe do que tudo o mais".
(Acho que acordaram agora. A 10 dias do fim...)
Um beijo,
Outro Ente.
Hoje, subscrevo cada sua palavra, ciente de que, amanhã, poderei subscrever outras, sempre tentando fazer melhor.
ResponderEliminarUm beijinho, querido Outro Ente
Querida Miss Smile,
EliminarIsso é o que fazem os pais. Tanto, deveria bastar. Se há coisa que me aborrece é a crítica de quem está de fora às dinâmicas familiares alheias.
Um beijo,
Outro Ente.