Não me obrigues a parar. Se não sabes para onde vais, sabe, ao menos, para onde queres ir. Não peças autorizações indevidas nem desculpas fingidas. Não perguntes se gosto. Vem comigo. Conduzo sempre. Mesmo quando vou contigo. Ganhas sempre que me desafias. Não te queixes de falta de espaço. Não sei o que isso é. O espaço sobra-me sempre. Cabes sempre.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar:)
ResponderEliminarQue boa maneira de começar os sorrisos do dia (e ainda há bem pouco tempo me apeteceu partir uns dentinhos, na esperança que a estupidez diminua com a necessidade duma cremalheira nova... eheheh).
Deve ser tão bom saber que há sempre espaço para nós que cabemos sempre, que o dia tem sempre tempo para um olhar cúmplice, um sorriso partilhado, um beijo que não sobra. :)
Bom Dia, Outro Ente
Que sorriso em forma de comentário. Obrigado querida Eva.
EliminarUm beijo,
Outro Ente.
Querido Outro Ente
ResponderEliminarSinto-o suspirar, é um suspirar bonito.
Beijo
Be
Querida Be,
EliminarPareceu-me apenas o expirar de quem está com pressa e a quem fizeram parar para mostrar os documentos.
Boa noite,
Outro Ente.
Passarinho novo?
ResponderEliminarQue bom.
Querida Uva Passa,
EliminarDo que me fez lembrar a menina. Um dos melhores poemas de sempre:
Sei um ninho.
E o ninho tem um ovo.
E o ovo, redondinho,
Tem lá dentro um passarinho
Novo.
Mas escusam de me atentar:
Nem o tiro, nem o ensino.
Quero ser um bom menino
E guardar
Este segredo comigo.
E ter depois um amigo
Que faça o pino
A voar...
Miguel Torga... o meu pai ensinou-mo muito antes de eu o saber :)
EliminarDantes,quando não havia internet, lançavam-se garrafas ao mar, com desejos lá dentro e nessa altura o verbo desejar era um verbo que nadava.
ResponderEliminarVou partilhar consigo, como seria se fosse eu a escrever esse tão bom pedaço de texto. Assim, em vez de só bisbilhotar, dou-lhe qualquer coisa em troca:
"Vouloir é um verbo que voa":
Às vezes, obrigo-te a parar. Não sei para onde vou, mas sei para onde quero ir e, às vezes, não quero ir por aí. Não te peço autorizações indevidas e um pedido de desculpa nunca é fingido. Pergunto-te se gostas, posso estar a fazer uma coisa de que não gostas, sem necessidade nenhuma. Vou contigo. Gosto que conduzas. Não ganho sempre que te desafio. Às vezes, ficas amuado quando te desafio e nem consegues disfarçar, embora digas que gostas que te desafie, não fiques amuado, não estou contra ti, só não concordo contigo em tudo. Preciso de espaço. Se não tiver espaço, queixo-me. A mim, o espaço não me sobra sempre. No entanto, o meu espaço, faz questão de arranjar espaço para ti. Cabes sempre.
Boa noite, Outro Ente.
Obrigado.
EliminarTenho a sensação de que fiquei a ganhar com esta troca.
Continuo sem perceber o conceito "falta de espaço". A mim faltam-me as pessoas e também me falta o tempo. Felizmente, faltam-me poucas pessoas e o tempo, por vezes, é elástico.
Um beijo,
Outro Ente.
Vou tentar explicar-lhe, pelo menos o meu " conceito de falta de espaço". Há bem quereres, que de tanto bem quererem sufocam. Há, de facto, os que amam e os que sufocam. E isto é válido para todo o tipo de relações. E ainda há aqueles que querem que os outros sejam uma extensão deles próprios. Aqueles para quem as coisas só correm bem, se forem sempre os outros a ceder, a adaptar-se a eles, a fazer-lhes as vontades, ou seja, se o outro se anular em prol do bem comum, ou então, que seja tal e qual como o idealizaram. Tudo isto são formas de tirar espaço ao outro, formas de limitar-lhe o espaço, para ser. Eu gosto, como toda a gente, que me amem, que me queiram bem, mas não permito que me sufoquem. Faço cedências como toda a gente, mas ceder não é deixar de existir.
EliminarEspero ter ajudado.
Venho tão tarde. Provavelmente, tarde demais. Ainda assim não queria deixar de lhe responder. Tudo isso que descreve e que "sufoca", não é bem querer. Na melhor das hipóteses será uma ideia/ilusão de querer bem. Talvez haja mesmo quem não saiba amar... mas todos sabem que isso não é amor. Mesmo os que não sabem o que é o Amor.
EliminarOutro Ente, vou citá-lo, "só vem tarde o que nunca vem" e agora acrescento, que nunca vem tarde o que vem por bem. Apesar do mau feitio, vem por bem não vem?
EliminarBoa noite.
Sempre.
Eliminarvouloir, caber e espaço(s). está tudo dito :)
ResponderEliminarQuerida Rita Nashe,
EliminarBasta querer.
Um beijo,
Outro Ente.